terça-feira, 8 de janeiro de 2013

SUPERFICIALIDADE

 

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pouco profundo;
pouco sólido;
pouco fundamentado;
sem descer a minúcias;
leviano;
ligeiro;
aparente.

A algum tempo venho meditando sobre isso.

Lealdade, transparência, fidelidade não rima com Superficialidade.

Como conviver com a superficialidade se sou uma pessoa tão intensa nas ações e nas palavras.

Perolas que li e que traduzem o que sinto agora.

“Uma das características que melhor definem a época da História em que vivemos é a superficialidade. Somos pensadores superficiais. Somos cristãos superficiais. Aliás, eu diria até que somos profundamente superficiais. Claro que ser “profundamente superficial” é o que chamamos de um oximoro – uma expressão que se contradiz e, ao fazê-lo, afirma uma contradição. Assim como “água seca”, ou uma “verdadeira mentira”, “profunda superficialidade” soa como um absurdo. Mas é isso mesmo o que somos. Pois somos superficiais até as mais profundas profundezas da nossa alma. Tudo é superficial. Nossos sentimentos mais profundos são superficiais.Somos pessoas cuja alma se assemelha a uma floresta inteiramente composta por árvores sem raízes. Por mais que você consiga adentrar os recônditos mais escondidos da floresta, não achará uma árvore que tenha firmeza. Pois, sem raízes, qualquer uma delas é facilmente arrancada pelo vento e substituída.

Essa constatação não significa que não tenhamos sentimentos fortes. Temos. Não quer dizer que nossas atitudes não sejam profundamente sentidas. São. Mas todas as profundezas do nosso ser, de nossos sentimentos e das nossas atitudes são, em última análise, superficiais.”

“Todos nós precisamos vivenciar vínculos afetivos de qualidade, vínculos fortes, profundos, e não só precisamos sentir que somos aceitos, mas precisamos também sentir afeto espontâneo pelas outras pessoas que nos cercam.   Criar vínculos de qualidade e usufruir de uma vida melhor, estes são os resultados buscados (e conseguidos) no desbloqueio destes padrões psíquicos. 
Libertar-se assim destas crenças, que geram em nossa vida um tipo de auto-sabotagem. Entender o que se passa conosco, autoconhecer-se, e localizar onde se situa esse medo, qual o sentido destes bloqueios, (pois cada ser humano é único) é um trabalho árduo e trabalhoso, mas sempre compensador pois traz uma condição melhor na  vida afetiva, e muito mais qualidade.  Não importa a idade, classe social, o momento de vida que esteja atravessando, sempre é possível e necessário iniciar o processo de mudança.”

Busco a profundidade, as raízes as causas por isso não sei conviver bem com atitudes superficiais.

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